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28 maio, 2011

Adolescentes com Lúpus Eritematoso Sistêmico

Quando eu  tive a primeira manifestação do Lupus na minha vida,eu estava a menos de um mês de completar 15 anos.Toda o mundo todo numa ebolição só.... e eu preocupada se ia morrer antes de completar 15.
Foi uma barra...Muita tensão pra uma cabecinha tão jovem. Eu pensava cá com meus botões...:Puts tem tanta gente no mundo,pq logo eu fui a" premiada" pra ter Lupus?E fiquei muito brava durante um tempo com isso...mas depois como todo bom ser humano fui me "adaptando" e descobrindo que não era tão trágico assim...
Achei bem legal esse artigo que fala sobre a barra que é o Lupus nessa fase da vida....Espero que gostem! 


Conforme os dados da literatura , o aparecimento do LES na adolescência causa uma série de dificuldades que influenciam o desenvolvimento cognitivo e emocional do jovem. A escolaridade costuma ser muito prejudicada, tanto pela necessidade de afastamentos em conseqüência do tratamento, como pela própria evolução da doença que interfere no desempenho em geral. A falta à escola diminui a motivação, a possibilidade de interação entre as pacientes e os colegas, dificulta a aprendizagem e compromete o desenvolvimento cognitivo. As limitações que são impostas, seja pelos cuidados para que a doença não entre em atividade, seja pela própria atividade que leva a internações e, muitas vezes, a seqüelas, acabam por restringir a interação social e, com isso, a possibilidade de troca e estimulação que o ambiente pode oferecer.O atendimento psicológico em grupo ao adolescente com lúpus pode favorecer não só a reflexão frente às dificuldades vividas, mas também oferecer uma possibilidade de contato com o outro e com o meio externo. O atendimento psicológico voltado às necessidades desse jovem pode facilitar a constituição de novos recursos emocionais como a auto-aceitação e ampliar a capacidade de adaptação frente às questões limitantes relacionadas com a doença, aspectos importantes no estabelecimento de sua identidade. Um espaço referencial de convivência pode colaborar com a aderência ao tratamento, fator decisivo para que os efeitos da doença sejam menos debilitantes, levando a uma melhora na qualidade de vida do paciente.


Extraído de:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-37722004000200007&script=sci_arttext

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